terça-feira, 15 de outubro de 2013

The Innocent


Angel e Ash

Sinopse:

O detetive Ash é falsamente acusado de um crime e acaba sentenciado à morte. Uma vez morto, o detetive é recepcionado no Céu por Angel, um anjo que o auxiliará em sua nova existência. Para purificar sua alma, Ash deve servir aos seres humanos e ajudar a salvar outras pessoas, também falsamente condenadas.

Mas nem tudo é tão simples; o novo “servente” deve respeitar as regras do que o Comitê considera justo. Poderá Ash salvar sua alma e ao mesmo tempo levar vingança àqueles que lhe traíram?


História: Avi Arad
Roteiro: Junichi Fujisaku
Arte: Yasung Ko
Editora: JBC


Capa.

Verso.

Pitacos da Gibiteria:

The Innocent é um mangá de volume único, publicado pela editora JBC.

Depois de tantos anos sem ler mangá, resolvi retornar ao meu velho ou/e antigo hábito de adolescência após ler a hq Estranhos no Paraíso. Hq que gostaria muito de resenhar se a mesma não tivesse um histórico de publicação tão confusa aqui no Brasil.

O fato é que enquanto estive lendo a hq, tive a sensação de que estava lendo um mangá quando adolescente, onde me divertia horrores. Acredito que talvez tenha sido isso que me fez “voltar as origens”, por assim dizer.

Agora, deixando o papo de lado, vamos enfim a resenha deste mangá. A história se inicia com Ash, um detetive e também protagonista, sendo condenado a morte de forma injusta por um crime que não cometeu.

Porém ao morrer Ash se encontra com um anjo onde lhe impõe a seguinte condição: para salvar sua alma, ele deverá salvar um inocente que se encontra na mesma situação, ou seja, esteja condenado a morte.





Mas se fosse fácil não teria graça. Ash precisa respeitar as regras divinas e exercer apenas o bem com o poder que possui. No entanto isso se torna algo bastante difícil para uma pessoa que se encontra com sede de vingança por todos aqueles que lhe traíram.

O mangá é rápido, direto e curto. Ao meu ver, curto até demais e justamente por isso que a história chega ao fim deixando de explicar várias coisas que se seguiram ao “longo” da história. Afinal de contas, o que havia de tão misterioso e estranho no Wal? Um personagem que poderia ter sido melhor desenvolvido, se não fosse a rapidez dos acontecimentos. E a aparição sem nenhuma explicação da Holly White?


Personagem Wal.


O roteiro poderia ter sido trabalhado se a história fosse estendida para um segundo ou terceiro volume. A ideia central é muito boa, o protagonista tem uma personalidade bem interessante, fugindo do contesto do bom moço e fazendo mais a linha do anti-herói sendo altamente cínico e egoísta.







Para quem busca romance, não indicaria este mangá. Não há nenhuma formação de casal. Temos algumas cenas de violência apesar da maioria ficar subentendido.

Se você busca por uma leitura rápida, é uma boa indicação mas a história em si, deixa a desejar pela correria.


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