sábado, 14 de setembro de 2013

O Maravilhoso Mágico de Oz



Foto extraída do site pipoca e nanquim


Sinopse:

O Mágico de Oz, de L. Frank Baum, foi publicado em 1900 e desde então passou pelas mais diversas adaptações que se estenderam desde os musicais da Broadway, filmes até peças teatrais. O sucesso resultou em uma continuação de livros de Oz e, consequentemente, inúmeras releituras e sequências oficiais e não oficiais surgiram desde então.

A mais recente adaptação feita pela Marvel, em 2009, com roteiro de Eric Shanower e a arte do Skottie Young tem como principal propósito trazer algo próximo ao fiel da história original, onde o resultado final encanta não somente as crianças mas também os adultos.

A versão em quadrinhos traz ninguém mais do que já conhecida Dorothy, que é arrastada de sua terra natal, Kansas, por um ciclone indo parar em um mundo mágico e misterioso cheio de bruxas boas e más. A partir de então, começa sua jornada para a Cidade Esmeralda, onde se encontra o grande Mágico de Oz, o único capaz de leva-lá de volta para sua casa. Ao longo do percurso ela conhecerá o Espantalho, ansioso para ter um cérebro, o triste Homem de Lata, sonhando ter um coração e o covarde Leão.


Título: O Maravilhoso Mágico de Oz
Número de páginas: 218
Categoria: Edição Especial
Editora: Marvel - Panini Books


Capa do livro


Pitacos da Gibiteria:

Diria que este é um quadrinho para se ter em sua estante. O livro, apesar de infantil, consegue atingir todos os públicos sem se tornar chato e desgastante. Particularmente, adorei os traços delicados e sutil do Young além dos tons pastéis trazendo um ar de nostalgia.

Detalhes do belo trabalho do Young


Um dos diálogos que encontramos ao longo da história onde, acredito que sim, o autor dá uma cutucada no leitor e o põe para pensar, esta entre as conversas do Espantalho com o Homem de Lata:


“Mesmo assim, ainda vou pedir um cérebro em vez de um coração, pois um tolo jamais saberia o que fazer com um coração se tivesse um.” – Espantalho(p.44).
“Vou ficar com o coração, pois um cérebro não faz ninguém feliz, e felicidade é a melhor coisa do mundo.” – Homem de Lata(p.44).


Outro momento incrível, é a forma genial como o Mágico de Oz soluciona o problema de cada um dos coleguinhas da Dorothy sem fazer absolutamente nada, apenas trabalhando o psicológico deles de uma forma indireta, mostrando que grande parte dos nossos problemas se encontra em nosso consciente, provando que, as vezes, os obstáculos somos nós mesmo e ninguém mais.








A história em si, é carregada de várias mensagens e lições de moral não só por parte da pequena Dorothy mas também de seus companheiros de viagem, tornando o conjunto da obra mais encantador ainda. Segue um conselho desta guria que vos fala: LEIAM! Por vários motivos, desde o incrível roteiro, a degustação das ilustrações, os ensinamentos de vida.



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